RAIVA URBANA
INTRODUÇÃO:
A
Raiva é um doença popularmente conhecida como doença do cachorro louco, é uma
antropozoonose comum ao homem e aos animais, principalmente, aos mamíferos,
provocada pelo vírus rábico contido na saliva dos animais infectados,
ocasionando uma encefalite viral aguda. A raiva não tem distribuição uniforme.
Existem áreas livres de endemias, áreas com baixa endemia e outras de formas
epidêmicas, causada pelo Lyssavirus, da
família Rhabdoviridae com oito genótipos que transmite a doença Através da inoculação
do vírus presente na saliva do animal infectado, em geral por mordida, e mais
raramente por arranhaduras ou lambeduras de mucosas ou pele com solução de
continuidade.
As espécies mais acometidas são os animais domésticos principalmente cães e gatos, animais silvestres: macaco, lobo, gato do mato, graxaim, guaxinim, raposa, gambá e todas as espécies de morcegos e os seres humanos.
É uma doença de notificação compulsória, devendo ser informada pelo meio mais rápido disponível e de investigação epidemiológica com busca ativa, para evitar a ocorrência de novos casos e óbitos.
As espécies mais acometidas são os animais domésticos principalmente cães e gatos, animais silvestres: macaco, lobo, gato do mato, graxaim, guaxinim, raposa, gambá e todas as espécies de morcegos e os seres humanos.
É uma doença de notificação compulsória, devendo ser informada pelo meio mais rápido disponível e de investigação epidemiológica com busca ativa, para evitar a ocorrência de novos casos e óbitos.
Os
animais infectados ficam agressivos e tem alterações comportamentais. Tem alta
mortalidade, porém baixa morbidade. A incubação varia de dias a anos. Quando os
sinais da doença aparecem geralmente não há mais tratamento e a morte é certa,
a doença se desenvolve muito rápido a partir dos primeiros sinais.
Depois
de penetrar no organismo o vírus atinge as terminações nervosas, migrando para
o sistema nervoso central, quando as medidas profiláticas já se tornam inúteis.
Forma de transmissão:
Através da inoculação do vírus presente na saliva
do animal infectado, em geral por
mordida, e mais raramente por arranhaduras ou
lambeduras de mucosas ou pele com
solução de
continuidade.
Agente etiológico:
- Muito sensível às mudanças do meio ambiente, o vírus
RNA envelopado é mais sensível a mutações;
- Lyssavirus: determina sua origem e o vírus possui
variações:
1. Variante 1: cães e gatos.
2. Variante 2 e 3: morcego.
Para montar a cadeia epidemiológica, é importante saber a
variante.
Se o morcego for infectado por cão ou gato, ele pode
contar a variante 1. Embora eles se assustem com os seres humanos, entre eles
são muito sociáveis.
Sinais Clínicos:
Nos humanos: Hiperestesia, paralisia muscular,
hipersensibilidade aos estimulos sensoriais, miofasciculações e dificuldade de
coordenacao motora, seja voluntaria ou involuntaria.
Nos animais: Inquietude, prurido no local da inoculação do vírus,
tendência a atacar objetos, pessoas e animais. Alterações da tonalidade do
latido (latido bitonal) e dificuldade para deglutir.
Diagnóstico:
Imunofluorescência direta (IFD) + prova biológica
Controle e
profilaxia:
Controle da fonte de infecção:
animais de rua, guarda responsável, conscientização da população e campanhas de
castração e vacinação (a vacina da
raiva previne as três variantes).Imunização de
trabalhadores da área da saúde.
Em caso de acidente
deve lavar a ferida para diminuir a carga infectante, com muita água e sabão.
Encaminhar o acidentado
para um posto de saúde para vacinação o mais rápido possível e observar o
animal por 10 dias para ver se existe a evolução da doença.
Curiosidade: A
raiva tem sido associada ao folclore vampírico. O Dr. Juan Gómez-Alonso,
neurologista no Hospital Xeral em Vigo, Espanha, examinou esta possibilidade
num relatório publicado no periódico Neurology A susceptibilidade a alho
e à luz pode resultar da hipersensibilidade, um dos sintomas da raiva. A doença
pode também afectar partes do cérebro, causando um distúrbio nos padrões
normais do sono (e assim um comportamento noturno) e hipersexualidade. Lendas
antigas diziam que um homem não tinha raiva se conseguisse olhar para o seu
próprio reflexo - uma alusão à lenda sobre vampiros não terem reflexo. Lobos e
morcegos, que são muitas vezes associados a vampiros, podem ser portadores de
raiva. A doença pode também levar a um desejo de morder os outros e a espumar
sangue da boca.
No
link segue um trabalho cientifico que é uma revisão da doença raiva: http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Aniamal/programa%20nacional%20dos%20herbivoros/revis%C3%A3o%20sobre%20raiva.pdf
Grupo; Flavia, Marcella França e Ludmila!
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